sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O FEMINISMO é tão bem pensado que planejou o modus operandi ideal...by Ana Caroline Campagnolo

 
O FEMINISMO é tão bem pensado que planejou o modus operandi ideal dos homens que se apresentariam como seus inimigos. Eu odeio o feminismo e não gosto, tampouco, de movimentos masculinistas porque são frutos do feminismo. O mesmo rancor, ilusória tristeza, sensação de perda e necessidade de contra-ataque que se usou para aliciar as mulheres a entrarem no lixo feminista, usa-se para aliciar homens com histórias dramáticas a entrarem em movimentos caricatos, heterogêneos, faccionados e infrutíferos como a "real". Criar homens céticos, desesperançosos, sem carinho e sem admiração pelas mulheres e, de modo geral, inimigos da cortesia e do galanteio é tudo que o feminismo conseguiu ATRAVÉS da "Filosofia da Real". O feminismo odeia a mulher tradicional, mas também odeia a mulher moderna, odeia a mulher; e trabalha para destruir a admiração e necessidade mútua entre os dois sexos e a "real" é o instrumento perfeito:

diz ao homem que deve aprender a não necessitar de mulher,
diz ao homem que a mulher não merece respeito por "x" motivos,
diz que existem diferenças entre as mulheres decentes e as modernetes, mas,
diz, ao mesmo tempo, que só as modernetes existem,
diz, que todo tipo de elogio ou favor prestado a uma mulher sem retorno ou motivo válido é "manginice", coisa de homem fraco.

Construir a imagem de um homem forte como aquele que não precisa da mulher é exatamente o que o feminismo propõe ao sexo oposto: Construir a imagem de uma mulher forte como aquela que não precisa do homem. Se nos pautarmos no conservadorismo ou no cristianismo veremos que mulheres e homens precisam uns dos outros, e as crianças precisam de ambos.

 Tudo isso, no fim, é um grande engodo para acabar com a família. O feminismo constrói uma mulher "independente" e a "real" constrói um homem "desapegado", o casal perfeito da subversão. O casal que jamais conseguirá constituir uma família nos moldes tradicionais, e muitos serão apenas uma dupla de pessoas que jamais será um casal.

 Os membros dessas filosofias poderão alegar, como de fato alegam, que "não são contra a família mas que apenas percebem que a situação está tão ruim que jamais terão uma família na prática", ou que "não são obrigados a casar com qualquer pirigueti". Corrobora essa afirmação a espontosa quantidade de homens solteiros, em idade jovem ou madura, que usam as mais diversas escusas para não manter laços matrimoniais. Vale ressaltar que entre os "solitários" desses grupos é quase impossível encontrar quem faça o sacrifício da castidade ou do sacerdócio. O discurso de "desenvolvimento pessoal" em primeiro lugar desses solteiros solapa toda a bondade, cavalheirismo, cordialidade, gentileza, altruísmo e possibilidade de casamento e família.

 Toda leitura anti-feminismo realmente confiável deve incentivar o homem e a mulher a se amarem mais, se respeitarem mais e mais quererem estar juntos, o resto é tentáculo feminista. Usando um disfarce, uma nova roupagem, uma nova linguagem ou apenas mudando o lado da trincheira – das mulheres para os homens -, tudo que em finalidade desacredita a prática da família é semente feminista.

Aí o sujeito diz: "Ambos os grupos (realistas e conservadores) odeiam o feminismo, seria muito melhor a união de forças contra um inimigo comum do que ambos serem esmagados por ele aos poucos e separadamente. Na guerra o importante são os aliados, após a vitória ocorre a separação e cada um volta a se isolar em seus próprios conhecimentos e vontades. Um grande exemplo disso: a 2ª Grande Guerra. EUA aliando-se à Rússia no combate à Alemanha nazista."

Essa comparação com a guerra foi quase perfeita. EUA e Rússia aliaram-se, de fato, para destruir o nazismo, mas lembre-se que o nazismo foi criado pela própria Rússia. A Rússia financiou, cedeu espaço, incentivou e inclusive estabeleceu acordos com a Alemanha. A URSS criou e usou a Alemanha, e depois usou os EUA, ou sua oportuna participação - para destruir sua própria criação. - Leia a obra: "O grande culpado" de Viktor Suvorv, ou "A Batalha de Moscou" de Andrew Nagorski. Os conservadores... bem, melhor falar por mim mesma: EU não serei usados pela "Rússia feminista" nem para o mal, nem para o suposto bem. Se nos planos de Deus estiver que caiamos ao lado da igreja e da família, nessa terra passageira, então iremos sucumbir com decência. Minha posição é, e será a cada dia reafirmada, de que nenhum conservador se alie a qualquer cria, legítima ou adotada, do feminismo ou do comunismo.

Obs. Não importa quanta chantagem façam contra mim. Não importa que aleguem que sou o diabo, que tenho oito amantes, que sou lésbica ou que sou uma bruxa açoriana. Ainda que vocês conseguissem acabar com a minha reputação, o meu discurso é coerente com a realidade e vocês sempre serão nada mais que um filho bastardo do feminismo.

 Não importa quão falha eu possa ser ou venha a me tornar, não permitirei que nenhuma dissonância cognitiva altere o compromisso do que DIGO com a verdade e a consciência moral. Ainda que eu viesse a descuidar da minha vida prática, não deixaria de me comprometer em defender a família e os demais pilares da cultura ocidental em níveis gerais.

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