Repercute na mídia a notícia de que ativistas invadiram o laboratório do Instituto Royal em São Roque, São Paulo, na madrugada de sexta-feira (18). O grupo, formado por integrantes de diversas ONGs que se dizem defensoras dos direitos dos animais, levaram mais de 150 cachorros que serviam para testes laboratoriais.
O grupo de ONGs acusa o Instituto de maus tratos aos animais – o que até agora não foi comprovado – e por isso justifica a invasão e sequestro dos bichos afim de os “libertar”.
Em nota divulgada em seu site, o Instituto Royal afirma que “a invasão realizada no último dia 18 de outubro constitui um ato de grave violência, com sérios prejuízos para a sociedade brasileira, pois dificulta o desenvolvimento de pesquisas científicas no ramo da saúde. Com o ato, foi prejudicado o trabalho e todo um patrimônio genético que levou mais de dez anos para ser reunido, fruto do esforço pessoal de pesquisadores que dedicaram sua vida à ciência e a criação da instituição”.
Não entrando diretamente no mérito dessa ação ilegal – invasão de propriedade, roubo de animais e danos materiais -, mas a julgar pelo modo como a imprensa a noticia, parece reconhecer às tais ONGs um direito de agir com essa desfaçatez e brutalidade.
Mas, digamos – a título de mera especulação – se… (antes de continuar, veja a foto abaixo)
… se trabalhamos com a mera conjectura de que essa ação não seja criminalizada, porque se trataria de ação “humanitária” (ou talvez “animatária”), não se poderia afirmar, também, que seria mais humanitária a invasão de clínicas que produzem o aborto e libertar da morte as pobres e indefesas vítimas, essas sim, pessoas reais e bem mais maltratadas, porque condenadas à morte?
Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/bicho-vale-gente#.UmwfEcJTvIU
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